Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia

Introdução:

Este ramo de atividade da fisioterapia pode ser classificada como uma das mais recentes áreas de atuação do fisioterapeuta, mas de suma importância no quadro de profissões que respondem pela saúde da mulher. A fisioterapia completa e efetiva é essencial neste campo. O fisioterapeuta utiliza técnicas de alongamentos de determinados grupos musculares, reeducação respiratória, exercícios para musculatura do assoalho pélvico, além de todo um trabalho de conscientização postural. Antes de lançar mão destas técnicas, o profissional de fisioterapia deve fazer uma avaliação postural cuidadosa e traçar um plano de tratamento adequado a cada caso. Mulheres que sofrem dores nas costas durante a gravidez, por exemplo, poderiam ser tratadas e suas dores aliviadas por fisioterapeutas experientes. A indicação de um fisioterapeuta que tenha um discernimento adequado de tais problemas e das terapias adequadas poderia melhorar muito a qualidade de vida dessas mulheres. O fisioterapeuta não pode esquecer que o ser humano é singular e o tratamento também deverá ser.

Objetivo geral:

Aplicação dos princípios, métodos e técnicas fisioterápicas aplicadas à ginecologia e obstetrícia, a nível de assistência primaria, secundaria e terciária, dentro do contexto de saúde hoje.

Objetivos específicos:

* Conhecer as principais afecções ginecológicas e obstétricas;
* Conhecer os tipos de mastectomias e suas complicações;
* Aperfeiçoar o processo de elaboração da conduta fisioterapêutico nas diversas afecções da mulher, na área ginecológica obstetrícia e o estabelecimento de medidas preventivas;
* Desenvolver atitude de trabalho em equipe entre si e multidisciplinar (através de encaminhamentos e solicitações).

Locais de trabalho:

* Clinicas especializada
* Hospitais
* Ambulatório
* Posto de Saúde

Patologias de Intervenção:

A AIDS:

Atua junto a pacientes hospitalizados devido as intercorrências ou complicações que podem acompanhar o paciente portador do vírus da AIDS. Metas dos exercícios:

* Força muscular;
* Resistência à fadiga;
* Relaxamento;
* Prevenir e tratar problemas respiratórios;
* Tratar complicações neurológicas;
* Tratar complicações reumatológicas;
* Recuperação da auto-estima.


A dismenorréia (cólica menstrual):

Atua no tratamento da dismenorréia promovendo alívio da dor através de agentes físicos, como a eletroterapia, a crioterapia, termoterapia e a massoterapia. Estes agentes promovem um grande alívio nos sintomas.

O aprimoramento da vida sexual:

Atua exercitando os músculos para melhorar a performance sexual, as mulheres que exercitam estes músculos têm orgasmos com mais facilidade e se sentem com mais intensidade, podendo utilizar recursos como o biofeedback e correntes para auxiliar no fortalecimento muscular.

As gestações de alto risco

O fisioterapeuta dá orientações sobre esta gestação especial e, respeitando o repouso imposto pelas patologias, mantém a mãe em movimento, elaborando exercícios seguros e adequados para a sua saúde, prevenindo, assim, alguns dos problemas decorrentes da gestação e proporcionando maior qualidade de vida para que a gestante possa aproveitar ao máximo este período, dentro de suas limitações.

O período pós-parto:

Pode ser acompanhado pelo fisioterapeuta desde a fase hospitalar até que a mãe tenha se recuperado totalmente e o corpo tenha sofrido todas as modificações.

Objetivos da fisioterapia no período pós-natal são:

* Promover a recuperação pós-parto;
* Orientar quanto às alterações fisiológicas do puerpério;
* Restabelecer a circulação adequada, evitando ou tratando problemas como varizes, hemorróidas, edema (inchaço);
* Promover uma reeducação postural;
* Orientar quanto a mecânica corporal correta;
* Prevenir ou promover alívio das dores, através de técnicas como alongamento, crioterapia (aplicação de gelo), eletroterapia (aplicação de correntes que promovem analgesia), massoterapia e relaxamento;
* Manter a função e força abdominal;
* Preparar as mamas adequadamente para a amamentação, através de técnicas como a dessensibilização, massoterapia e orientações sobre a amamentação;
* Melhorar a capacidade de relaxamento;
* Promover um preparo cardiovascular seguro;
* Proporcionar um retorno mais rápido às atividades da mãe.

As cirurgias ginecológicas:

A fisioterapia tem por objetivo principal acelerar o processo de recuperação da mulher, visando a qualidade de vida, para que ela possa retornar mais rapidamente às suas atividades. Age também prevenindo e tratando as possíveis complicações de correntes de cirurgias, acelerando o processo de recuperação após a cirurgia, evitando complicações circulatórias, reduzindo a dor, promovendo relaxamento, promovendo a conscientização corporal entre outros.

A incontinência urinária:

A Fisioterapia visa restabelecer a força e resistência dos músculos da região perineal. São usados recursos terapêuticos como exercícios, cones vaginais, a utilização de correntes que promovem a contração muscular e o biofeedback, recurso que permite ao terapeuta e ao paciente verificar o grau de contração muscular.

O climatério e menopausa:

Algumas das alterações do climatério são: a cessação do fluxo menstrual; alterações vaso motoras, como os fogachos, insônia, sudorese, palpitações e taquicardia; ansiedade, irritabilidade e depressão; alterações de humor e de memória; alterações no tecido conjuntivo, redução da massa muscular e do número de fibras musculares; secura vaginal, urgência e dor para urinar, aumento da freqüência urinária e incontinência urinária; aumento do risco de doenças cardiovasculares e de osteoporose. A fisioterapia no climatério e menopausa age prevenindo e conservando a saúde, combatendo as doenças degenerativas, minimizando os sintomas vasomotores, auxiliando na estabilização do humor, aumentando o vigor físico, aumentando a capacidade aeróbia e cardiorespiratória, prevenindo ou tratando a osteoporose.

As cirurgias de mama e tratamento do linfedema:

O tratamento fisioterapêutico nas cirurgias de mama inicia com uma avaliação minuciosa. No exame físico são monitorados os sinais vitais, bem como, realizada avaliação postural, respiratória, teste de sensibilidade, verificação de aderência da cicatriz, medida da amplitude de movimento, perimétrica ou medida da circunferência do membro superior envolvido e provas de função muscular, já que comumente as pacientes apresentam diminuição da força. Alguns dos recursos terapêuticos utilizados são cinesioterapia, alongamento, relaxamento, drenagem linfática manual, massoterapia e eletroterapia.

Os objetivos são: Evitar complicações pulmonares, através de uma profilaxia respiratória, que visa aumentar volumes e capacidades pulmonares, melhorar a ventilação, prevenir atelectasias e o acúmulo de secreções, melhorar força, resistência e coordenação respiratória, manter e/ou melhorar a mobilidade do tórax e corrigir padrões respiratórios ineficientes ou anormais, evitar complicações circulatórias, evitar encurtamentos musculares, atrofias e contraturas, promover relaxamento, reduzir a dor, melhorar a resistência física.

Contudo, vamos enfatizar a atuação da fisioterapia no Pré-parto.


Fisioterapia no Pré-Parto

Introdução:

A parturiente tem necessidades básicas que precisam ser atendidas para o seu completo bem-estar. A mulher em todos os momentos de um parto encontra-se com suas necessidades alteradas, necessitando de ajuda no que se desrespeito as alterações ocorridas em função da gestação.

A fisioterapia obstétrica atuará durante toda a gestação, com o objetivo de preparar a evolução de gestação como também no trabalho de parto, com o intuito de minimizar os distúrbios fisiológicos que o ocorrem nessa etapa para que o parto ocorra sem transtornos. (Fig 1)

A gestante que faz exercícios regularmente terá gravidez e parto mais tranqüilos mantendo-se ativa e em forma, terá menos probabilidade de apresentar problemas, com acesso de peso e varizes. Durante os nove meses de gestação a mulher experimenta novas sensações físicas e emocionais que levam a necessidades particulares. Muitas formas de atividades físicas podem satisfazer essas particularidades: caminhadas, natação, hidroginástica, jogos, alongamentos.

Objetivos:

* Orientar sobre as etapas da gestação e do parto;
* Preparar as frutas mães para o nascimento, os cuidados com o recém-nascido e com a maternidade;
* Avaliar a saúde física e identificar problemas musculoesqueleticos ou neuromusculares que podem ser agravados pela gestação;
* Aprimorar e recondicionar a respiração e circulação materna;
* Ensinar exercícios para os músculos da coxa, abdominais e do assoalho pélvicos;
* Aconselhar a continuar os esportes ou trabalho, alertar a mesma para reconhecera fadiga como um sinal importante de superatividade;
* Orientar sobre os cuidados com a região lombar e o levantamento de pesos;
* Ensinar posições que podem ser usadas para o trabalho de parto;
* Ensinar exercícios pós-natal;
* Treinar relaxamento e flexibilidade muscular.

Orientação Postural:

As mudanças de postura e de peso, posições para se sentar e trabalhar, inclinação, levantamento e tarefas domesticas, todos esses pontos devem ser considerados. Idealmente nenhuma mulher deve ir para casa sem checar a postura individual, e um acesso fácil ao auxilio se ela estiver sentindo dar nas costas ou outros desconfortos físicos é essencial.

Recursos Possíveis de utilização:

1. Cinesioterapia:

O programa de exercícios deverá ter objetivos que visam preservar a saúde da futura mamãe e do bebê em formação.

Os exercícios aeróbicos, como caminhadas e natação controlam o ganho de peso fazendo com que a gestante se sinta mais saudável e bonita durante a gravidez, melhorar o funcionamento do sistema cardiovascular, respiratório e muscular. Exercícios localizados, como fortalecimento e relaxamento dos músculos que são utilizados na hora do parto podem facilitar a vinda do bebê. Os exercícios de Atitudes posturais levam ao aprendizado da boa postura, ao alívio das dores causadas pelo novo formato da barriga e ao bem-estar. Outras boas opções para gestantes são as atividades em grupos cujos integrantes apresentem semelhanças de idéias e sentimentos.

A prática de exercícios, além de permitir que a gestante amplie sua capacidade respiratória, fortaleça e alongue a musculatura, também aumenta a circulação de endorfina pelo organismo – o hormônio responsável pela sensação de bem-estar.

Os exercícios ajudam a reduzir edemas, melhoram a postura, ajudam no controle do peso, e diminuem a sensação de fadiga. Além disso, na hora do parto, uma gestante melhor condicionada tem mais fôlego – e força – para ajudar o bebê a nascer. E os benefícios não param por ai: no pós-parto, com menos quilos e menos gordura no corpo, a volta às antigas formas acaba sendo bem mais rápida. O bebê, por sua vez, se beneficia indiretamente da boa forma física e mental que os exercícios proporcionam à sua mãe.

Exemplo de atividade da cinesioterapia:

Caminhadas:

São benéficas, desde que realizadas corretamente, em terrenos planos. Caminhar é sempre saudável e revigorante. Com a caminhada a gestante poderá desenvolver uma boa resistência aeróbica, isto é, um bom equilíbrio entre o consumo e a absorção de oxigênio pelo organismo. As caminhadas poderão ser feitas três vezes semanais, com duração aproximada de 30 a 45 minutos; passos ligeiros e cautelosos. Constituem uma prática segura e relativamente livre das lesões. É importante para o condicionamento físico, previne o excesso de peso corporal e melhora o nível de condicionamento cardiovascular.

Exercício de "mergulho":

Esse exercício tem como objetivo alongar e relaxar a musculatura das costas, prevenindo dores.

Abdominais lights:

Tem como objetivo fortalecer a musculatura abdominal, que ajudará a estabilizar melhor a coluna.

Consciência corporal:

Esse exercício tem como objetivo promover o relaxamento geral para gestantes.

Bom descanso:

O objetivo desse exercício é o de dar uma pausa para o corpo sempre que a gestante sentir necessidade, entre um e outro exercício.

Levantamento pélvico (ponte):

Tem como objetivo fortalecer a região lombar, pélvica e alongar os músculos da frente da coxa.

Alongamento:

Ajuda a manter o relaxamento da musculatura e o controle respiratório.

Natação:

Faz um trabalho completo na parte aeróbia e muscular, porém deve ter suas precauções.

Hidroterapia:

Geralmente indicada para gestantes possuidoras de patologias controladas como diabetes, hipertensão e tem função terapêutica em casos de escoliose, lordose, lesões articulares e musculares.

Hidroginástica:

O corpo na água torna-se mais leve ficando livre dos impactos e da força da gravidade. É um excelente exercício para desenvolver o tônos muscular.

2. Respiração:

Respiração para o relaxamento:

Qualquer que seja o método usado deve ser dada atenção a posição na qual a mulher vai ficar. Inicialmente, ela deve ficar confortável e totalmente apoiada ao deitar-se em dorsal, deitar-se de lado ou sentar-se. Assim que se torna mais hábil, ela deve ser capaz de adaptar os conceitos a posturas menos apoiadas mesmo em pé.

Respiração para o período de dilatação:

Nessa etapa a utilização de um padrão respiratório adequado pode ajudar muito. O ideal é que se use a respiração diafragmática, concentrando-se na expiração, tentando manter o corpo (principalmente os ombros) relaxado. A gestante deve ser orientada para emitir sons tais como gemer, grunhir, sibilar, cantar e ao mesmo tempo gritar e quando as contrações se tornarem muito fortes não tentar coibir essa necessidade que pode ajudar a diminuir as dores (Balaskas, 1991).
Respiração para o período expulsivo:

Assim como no período de dilatação o padrão respiratório utilizado durante a fase de expulsão também pode ser orientado, o ideal é que a parturiente respire profundamente, quando se aproximar uma contração e concentre-se na expiração. È importante não tentar lutar contra as contrações, pois isso pode ser doloroso, não se deve prender a respiração por muito tempo, pois isso diminui o aporte de oxigênio para a parturiente e o bebê. Se o período expulsivo for difícil ou demorado, deve-se esperar a contração começar e em seguida encher bem os pulmões de ar, e a medida que for soltando esse ar direcionar a energia para baixo, forçando o diafragma para baixo. Esse padrão irá ajudar a conduzir o feto para o canal do parto facilitando assim o nascimento (Balaskas, 1991).

3. Massoterapia:

A massagem, na gravidez, é muito utilizada, desde que seja realizada com cuidado. Como os três primeiros meses são críticos, é aconselhável, como segurança, não massagear o abdome durante esse período além de não usar certos óleos essenciais. Seguindo-se esse conselho, haverá benefícios na massagem durante a gravidez.

A área que provavelmente mais requer atenção é a lombar. Como os músculos, nessa região, são usados para contra balancear a carga adicional na região frontal, possivelmente ficam contraídos e tensos, ocasionando dores nas costas ou sensibilidade lombar. A massagem ajuda a reduzir o espasmo muscular e a diminuir qualquer congestão dos tecidos.

A circulação, nas pernas, pode ficar prejudicada durante a gravidez, devido à compreensão de alguns vasos sanguíneo da região pélvica. As técnicas de massagem ajudam a aumentar a circulação e podem ser administradas com a paciente confortavelmente deitada, em decúbito lateral ou dorsal. (Fig. 9, 10 e 11) Os benefícios de relaxamento e massagem podem ser aproveitadas durante toda a gestação.

As massagens podem ser feitas da seguinte forma:

* Deslizamento com a palma da mão;
* Deslizamento com o polegar;
* Deslizamento para drenagem linfática;
* Deslizamento com a região volar da mão;
* Deslizamento auto-administrativo.

Atividades físicas não recomendáveis para gravidez:

Atividades Intensas:

Não são recomendados os esportes e as atividades nas quais possam ocorrer choques ou atritos entre a gestante e outras pessoas entre ela e objeto (bola, colunas de sustentação, móvel, raquete etc)

Equitação:

Desaconselha-se a pratica de equitação, mesmo se você (a gestante) já era amazona antes de engravidar, dado o atrito do assoalho pélvico com a sela, os esforços musculares repetidos e o perigo de quedas.

Musculação:

Se a gestação já praticava esta atividade antes de engravidar, devera fazer uma avaliação de pesos e movimentos ou ate o nascimento do bebe.

Corridas de Velocidade ou Longa Duração:

As corridas alteram demais a pulsação cardíaca. Assim, será preciso muito mais oxigênio se correr em demasia ou velocidade, sem contar que o peso adicional do bebê também irá dificultar os movimentos.

Mergulho:

Tanto no mar como na piscina (do trampolim ou mesmo da borda) e principalmente em mergulhos com equipamentos.

Ciclismo:

A postura inclinada para frente pode produzir dores nas costas, sem contar que, com pistas escorregadias ou com o vento, uma queda será muito perigosa, podem prejudicar o bebê.

Fatores Prejudiciais na Gravidez:

Álcool:

O American Surgeon General sugere que as mulheres grávidas não devem consumir álcool, pois ele está ligado ao elevado risco de aborto espontâneo, natimorto, anomalidades congênito e desenvolvimentos neurocomportamental anormal, tem levado as mulheres grávidas a serem aconselhadas a restringir o consumo de álcool a duas ou três doses por semana.

Fumo:

Existe uma forte evidencia que mostra que o fumo materno, e possivelmente o fumo materno passivo, é prejudicial ao feto, e que o fumo pode afetar a gravidez e o desenvolvimento e saúde subseqüentes das crianças depois que elas nascem.

O fumo esta também associado a hipoxia fetal, retardamento do crescimento intra-uterino, rompimento placentário, ruptura prematura das membranas, aborto, parto pré-maturo e baixas contagens Apgar. Tem sido demonstrado ultra-sonicamente que há uma aceleração da maturidade placentária, e por isso o envelhecimento prematuro e calcificação levando a pobre função nas fumantes.

Medicação na gravidez:

É importante que as mulheres que acham que estão grávidas, e aquelas que estão em vias de se tornarem grávidas entendam que algumas drogas podem prejudicar o desenvolvimento do feto.

É importante que as mulheres percebam que elas também tenham responsabilidade neste contexto; elas devem lembrar seus médicos, dentistas ou farmacêuticos de que elas estão grávidas sempre que o medicamento for prescrito ou quando elas comprarem remédios sem receita de qualquer tipo. Apesar dessa atitude provavelmente ser mais segura para evitar uma medicação desnecessária durante a gravidez, simples terapias tais paracetamol para dores de cabeça ou resfriados e antiácidos para azia são comumente descritos sem efeitos danoso.

Durante o puerpério, algumas são contra-indicadas para as mulheres no que amamentam; a maioria das drogas, contudo, somente aparece no leite materno em quantidades pequenas o suficiente para não causar dores aos bebes.

Drogas viciosas:

As mulheres grávidas não podem participar regulamente de tratamento pré-natal de modo que o feto está em risco de diversas origens. Tem sido relatadas anormalidades congênitas depois do uso de narcóticos, LSD e anfetaminas. A insuficiência placentária, o retardamento do crescimento intra-uterino e a mortalidade perinatal são todos aumentados quando as mulheres usam heroínas e seus derivados. O principal problema é o efeito do narcótico no feto e neonato que pode ser fatal se não muito cuidadosamente administrado durante a gravidez e no período pós-parto imediato. Contudo, a prognose do bebê da mão viciada em drogas é boa se a mão cooperar com o tratamento pré-natal e controle da droga.


Conclusão:

O profissional fisioterapêutico obstétrico desempenha um papel importante relacionado a gestantes. Ele procura proporcionar um meio que gere condições físicas e emocionais, trazendo muitas vezes o apoio e o conforto na hora da dor, pois o nervosismo, a ansiedade e a falta de preparação para o parto, interagem diretamente no decorrer do transcurso, no que diz respeito ao trabalho do parto.

Bibliografia:

POLDEN, Margaret, MANTLE, Jill et all. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. 2 ed. São Paulo: Editora Santos, 2000.

CASSAR, Mario-Paul. Massagem Curso Completo. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 1998.

BARACHO, Elza Lúcia et. Al. Fisioterapia Aplicada à obstetrícia e aspectos de Neonatologia 2º ED. Belo Horizonte: Helth, 1999.

ASLANI, Marilyn. Massagem passo a passo. 1 ed. São Paulo: Manole, 1998.

KISNER, Carolyn et. Al. Exercícios terapêuticos. 1 ed. São Paulo: Manole, 1998.

RAMOS, Rosa Karina Farias; MADEIRA, Silva Medeiros de Melo. Monografia sobre a Atuação Fisioterapêutica durante o Pré-parto